Sendo considerada matriz sonora musical nacional, sintetizada a partir da música europeia trazida pelos portugueses e da música africana, o choro, é para os brasileiros a soma da influência de vários gênios da composição musical popular brasileira.
Apesar do dia 23 de abril fazer referência e homenagear Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, o músico que deu uma forma definitiva ao choro, muitos outros compositores contribuíram para sua criação.

Considerada no início como música de entretenimento, música de salão de bailes da aristodemocracia imperial, ao logo dos anos popularizou-se e passou a representar também uma expressão cultural nacionalista, sendo inclusive incentivada a ser divulgada e difundida internacionalmente nas décadas de 30 e 40 do século passado.
Atualmente este gênero musical acabou se tronando uma escola, influenciando várias gerações, pois as composições dos mestres, acabaram se tornando material de estudo e treino para as novas gerações de músicos. A improvisação é condição básica para um bom chorão, termo ao qual passou a ser conhecido o músico integrante dos grupos de choro, além de requer uma alta virtuosidade de seus intérpretes, cuja técnica de interpretação não deve dispensar o uso de modulações imprevistas e armadas com o propósito de desafiar e a capacidade ou o senso polifônico dos acompanhantes.
Apesar das formações tradicionais: Flauta, Cavaquinho, Violões de 6 e 7 cordas Bandolim e Pandeiro, o gênero também é desenvolvido por grupos com outras formações tornando a gama sonora muito mais rica no seu colorido.
As escolas mais tradicionais conhecidas atualmente são Clube do Choro de Brasília, Escola Portátil do Rio de Janeiro e os Conservatórios Musicais ligados ao poder público. No Estado do Tocantins grupos como Instrumetaris e Esporão de Arrais desenvolvem também esse repertório com choro.
(Grupo Esporão de Arraia - Faixa 6 CD Mestres do Choro)
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