sábado, 7 de dezembro de 2013

O marco regulatório das ONG's

O marco regulatório das organizações da sociedade civil sem fins lucrativo propõe novas formas de relação com o Estado a partir da redefinição de regras de acesso e uso de recursos públicos em diferentes naturezas jurídicas de relação entre as partes e cria o Termo de financiamento público direto.
A questão foi pauta de discussão em dois importantes eventos realizados recentemente, o primeiro em Palmas TO, organizado pelo CDHP ( Centro de Direitos Humanos de Palmas ) no dia 13 de novembro o 1º Encontro Regional Norte do IPDMS ( Instituto de Pesquisa, Direitos e Movimentos Sociais) na Campus da UFT Palmas, e no dia 14 de Novembro na sala de reuniões da Presidência d Assembleia Legislativa do Estado tendo a participação de Aline Gonçalves, representante da Secretaria Geral da Presidência da República e da Coordenadora Geral do CDHP Maria de Fátima Dourado. O Evento contou com apoio da ABONG (Organização em Defesa dos Direitos e Bens Comuns) e participação de representantes de várias Organizações não Governamentais do Estado do Tocantins.

O Assunto também foi priorizado durante a 3ª Conferência Nacional de Cultura evento realizado em Brasília entre os dias 27 de Novembro e 1 de Dezembro. Na ocasião contou com a participação na plenária de abertura de Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.

O Secretário respondeu a vários questionamentos sobre a questão da participação social e apesar de demonstrar sensibilidade quanto a causa do Marco Regulatório acabou recebendo algumas vaias gratuitas da plateia ao final de sua participação.

Qual o Impacto da lei nas organizações ligadas a cultura ?

Há uma convergência perversa das tendências nas relações entre sociedade civil organizada e poderes públicos: ambos reconhecem a importância da existência das ONG, s ( Organizações não Governamentais ) , mas por motivos diferentes.

São muito os casos de criminalização das organizações da sociedade civil e as ações para deslegitima-las e desqualificar a sua atuação: discriminação e perseguição, rupturas de contratos. Mesmo com a abertura de canais de acesso a fundos públicos a ausências de uma legislação adequada reduz o papel das ONG,s `execução de políticas governamentais e em condições extremamente restritivas. É urgente e necessária a implementação de um novo Marco Regulatório para as Organizações da sociedade civil no Brasil.

Esta questão afeta diretamente as organizações que atuam na área cultural, desde os Pontos de Cultura, Fundações, Institutos entre outros.

Atenção, Atenção, se informe e mobilize já.

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