Esta é uma iniciativa que, aos
pouco vem mostrando o quanto é possível se fazer a partir da boa vontade,
iniciativas criativas, e com o envolvimento e contribuição da comunidade.
Com pouco mais de um ano de criação,
o projeto Ciranda das Artes iniciou suas atividades em fevereiro de 2012,
com a formação de uma orquestra musical como um projeto piloto sob a responsabilidade
técnica da Gestora da Casa de Cultura da UnirG, Sheyla Carvalho Borges, que o
formatou e firmou parcerias para sua viabilização.
Voltado ao desenvolvimento local,
através de intervenções integradas, multissetoriais, dirigidas especialmente ao
desenvolvimento dos bairros e comunidades, com atenção para vulnerabilidade
socioeconômico, atualmente atende cerca de 68 alunos nas áreas de Música, Artes
Plásticas e Cênicas, com alunos na faixa etária de 09 a 16 anos, devidamente
matriculados, com o apoio das escolas e da família.
O apoio da iniciativa privada acontece
através de empresas instaladas no município de Gurupi, que apesar de não dispor
de leis de incentivos fiscais para esta finalidade, dispõe de empresários
conscientes com sua responsabilidade social, são elas: Construtora Asas, Madesil Casa e
Construção, Madeireira São Judas Tadeu e Terra Forte Atacadista. O apoio
vem através da manutenção dos honorários dos professores, além de manter
mensalmente as despesas com os alunos e materiais necessários para a realização
das atividades.
A ação piloto do projeto se deu com
a ORQUESTRA JOVEM DE CORDAS, regida pelo músico Jhonata Araújo. Segundo a
coordenadora do projeto “após um ano e meio, é possível perceber que sem a
participação da escola e da família em estimula-los, não teríamos o resultado
positivo que temos atualmente”.
O projeto conta ainda com:
O artista plástico maranhense
Henrique Viegas, que trabalha com os alunos vertentes como Por Arte, Grafite e
Desenho Livre.
Com professor efetivo da Casa de
Cultura UnirG, Cristiano Cabral, diretor do GUETU (Grupo de Teatro da UnirG).
Todas as aulas acontecem nas
dependências da Casa de Cultura UnirG, só participa do projeto, crianças/adolescentes
acompanhados dos seus responsáveis no ato da matrícula.
Os recitais e espetáculos acontecem
sempre nos finais de semestre, porém devido ao desenvolvimento e ao sucesso do
aprendizado, além da repercussão das apresentações da Orquestra Jovem, constantemente
o projeto é convidado para participar de eventos importantes na cidade e em
municípios vizinhos, o que além de tornar os estudos gratificante pelo
reconhecimento, acaba servindo de estágios na formação dos alunos e serve
também para a formação de novas platéias para Música Orquestral.
O projeto além de contribuir com os
poderes públicos na prevenção de uma série de problemas relacionados ao social,
também contribui individualmente para os alunos participantes do projeto , pois
abre uma nova perspectiva e ascensão social através das artes.
Daqui a alguns anos poderemos ver
alguns destes alunos, artistas, professores de artes , ou apenas mais um cidadão
criativo, sensível a apreciação artística e às relações entre a Cultura e a
Transformação das realidades através das Artes.
Fica ai uma dica ao Prefeito
Laurez, meu ex-vizinho da época que morava em Gurupi na Av. Pernambuco, para os
Artistas, Incentivadores da Cultura, Gestores e Vereadores:
(Representantes da área musical no gabinete do deputado Lurez em Brasilia em 2012 solicitando apoio para área cultural dos municípios Tocantinenses)
Poxa Luciano de Souza, obrigada pelo publicação do artigo. Temos certeza que estamos no caminho certo, estes jovens do Projeto Ciranda das Artes, só precisam de uma oportunidade para terem um futuro promissor. Tenho muito orgulho de fazer parte de tudo isso, meus "meninos" são especiais e merecem este reconhecimento. Grata
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