Apesar de vivermos em uma região
aparentemente preservada, com amplas reservas e um biosistema relativamente
equilibrado, vários serão os desafios para mantermos o equilíbrio ambiental frente ao consumismo, principalmente
por ficarmos a mercê de políticos supostos “visionários” que além de “políticos
profissionais” em sua maioria são também
grandes empresários, ruralistas, industriais, empreiteiros lobistas
e tantas outras espécies que enxergam a
terra somente como propriedade privada e vêem o Brasil como o futuro celeiro do resto Mundo.
Acredito que muitos se lembrem de
uma propaganda que chegou a ser veiculada na internet: virou notícia um safári Africano
no Jalapão - um projeto mirabolante para tornar aquela região uma propriedade privada
para exploração financeira sem qualquer preocupação ambiental. São indivíduos
que agem como uma praga de gafanhotos devorando tudo e a todos que ficam a sua
frente e por onde passam.
Com investimento de R$ 350 Milhões
o plano foi apelidado de Out Of Africa Brasil
era encabeçado pelo ex-secretario da Saúde do Estado do Tocantins Nicolau
Esteves, previa a aquisição e o fechamento de 100 mil hectares para a acomodação de 400
animais de 17 espécies como elefantes, leões , leopardos, búfalos, rinocerontes
( Brancos e Pretos ) zebras, hienas, kudus, e impalas .
Currículo do idealizador do Projeto:
Out Of Africa Brasil
Currículo do idealizador do Projeto:
Out Of Africa Brasil
Predadores e presas vivendo numa área
cercada, sem interferência humana, nem mesmo para alimentação. A exploração se
daria ainda com a instalação de hotéis de luxo nas proximidades para oferecer
passeios para se ver os animais de perto a custos elevadíssimos.
Por sorte o projeto vazou e devido
ao desgaste político causado pela falta de um estudo sobre o impacto ambiental,
pelas ações movimentos ambientalistas e a por não haver referências sobre um
projeto esdrúxulo como este o Governo do Estado recuou.
LICENÇA PARA PROIBIR
Há algum tempo atrás recebi também certo artigo de uma ruralista que é também nossa representante no senado federal, Kátia Abreu, o texto intitulado Licença Para Proibir publicado em 9 de Outubro de 2013 numa coluna do jornal Folha de S. Paulo. O artigo é uma crítica a Portaria Interministerial MMA MJ MINC e MJ n º 419 de 26 de Outubro de 2011 . Nele a Senadora Kátia Abreu faz duras críticas a esta orientação jurídica que Regulamenta a atuação dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos no licenciamento ambiental, de que trata o art. 14 da Lei n. 11.516, de 28 de agosto de 2007.
Há algum tempo atrás recebi também certo artigo de uma ruralista que é também nossa representante no senado federal, Kátia Abreu, o texto intitulado Licença Para Proibir publicado em 9 de Outubro de 2013 numa coluna do jornal Folha de S. Paulo. O artigo é uma crítica a Portaria Interministerial MMA MJ MINC e MJ n º 419 de 26 de Outubro de 2011 . Nele a Senadora Kátia Abreu faz duras críticas a esta orientação jurídica que Regulamenta a atuação dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos no licenciamento ambiental, de que trata o art. 14 da Lei n. 11.516, de 28 de agosto de 2007.
No artigo a nobre senadora tenta fazer uma inversão
total de valores colocando o poder capital em pele de cordeiro ainda fazendo
duras criticas ao órgão e entidades da Administração Pública Federal.
A Senadora afirma o fato de a portaria gerar uma
insegurança jurídica, porém no próprio texto ela responde obviamente seus
questionamentos, quando afirma que é impossível saber o que é terra indígena ou
quilombola por portarias, pelo fato de a Funai, a Fundação Cultural Palmares
como o IPHAN serem eivados de vícios antropológicos e passíveis de contestação
e que novos “Meros estudos já parariam uma obra”
O texto na
realidade tenta levar o leitor, cidadão
brasileiro, a acreditar que tais entidades não teriam pesquisas e dados estatísticos
a respeito, pesquisadores competentes o suficiente, formados em suas
respectivas áreas com importantes trabalhos já desenvolvidos para a Nação
Brasileira.
Chega a afirmar ao final do seu texto que o que
se pratica hoje com o empreendedor, com o ruralista, com os empreiteiros
responsáveis pela construção de estradas, hidroelétricas e expansão agrícola em
terras protegidas é um bullying legal/
Ideológico.
O mais hilário ainda é candidatos em época de campanha
eleitoral aparecerem vestidos em trajes indígenas ou em manifestações tipicamente
do povo de matriz africana levando mimos e promessas.
Para ler mais sobre a portaria Interministerial
que Regulamenta a atuação dos órgãos e entidades da Administração Pública
Federal envolvidos no licenciamento ambiental:
Artigo da Senadora Kátia Abreu publicado na
Folha de São Paulo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário