sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Política Cultural SIM, "Pão e Circo" NÃO

Nos dias de hoje ou de ontem falar de cultura e política em época de campanha ainda é um tabu a ser ultrapassado, lendo um artigo onde o filósofo mineiro Adauto Novaes afirma que . “Não tem como falar de política sem falar de cultura. E as duas são construções lentas e permanentes. Parece haver horror dos candidatos ao pensamento”, percebi que justamente estes que não querem discutir o assunto de políticas culturais são os mesmos que no futuro vão deixar de cumprir os EDITAIS da área cultural, que resistem em implementar o PLANO ESTADUAL DE CULTURA, serão também aqueles que vão votar pela EXTINÇÃO da Secretaria de Cultura, FECHAR BIBLIOTECAS INTERDITAR TEATROS E GALERIAS DE ARTE, desviar recursos federais destinados a EQUIPAMENTOS CULTURAIS entre outras coisas..

Segundo, Leonardo Barreto, doutor em ciência política pela Universidade de Brasília é quase nula a perspectiva de surgimento de um candidato que paute a cultura como prioridade. “O tema aparece de forma transversal, como alternativa de lazer e entretenimento e em projetos de segurança pública para os jovens, como no combate às drogas. Os políticos acreditam que, estrategicamente, a cultura não é importante para angariar votos”.

A situação piora ainda mais quando o candidato que não apresentou propostas para a área ou aquele que se vê forçado a assinar acordos pressionados pelos  movimentos, vencem a eleição.

Outra situação difícil de ser superada também ainda é quando o gestor cultural pensa cultura como mero entretenimento, ou quando transformam o Estado em produtor cultural promovendo um verdadeiro espetáculo  fora de temporada de "PÃO E CIRCO".

A arte não é só para Artistas”

GARANTIR A TODOS OS CIDADÃOS O PLENO EXERCÍCIO DOS SEUS DIREITOS CULTURAIS

Para isso é necessário:
  • Democratizar o acesso a cultura.
  • Preservar a memória e a diversidade cultural.
  • Planejar a gestão cultural através da efetivação do Plano Estadual de Cultura.
  • Dar condições e efetiva autonomia para que os Conselhos Municipais e Estadual de Cultura exerçam sua legítima função e sejam realmente um instrumento de Participação Social na execução das políticas públicas para cultura.

2 comentários:

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    POLÍTICOS - conheçam o SEMEAR para um mandato legítimo e fiel! O Mandato Coletivo é a esperança de muitos!

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  2. O SEMEAR está acompanhando o PLANO MUNICIPAL DE CULTURA em Osasco/SP

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