A Folia do Divino Espírito Santo é uma das mais antigas e difundidas devoções do catolicismo popular e faz parte do calendário de festas tradicionais do Estado. Celebrada de janeiro a julho, as folias anunciam a presença do Espírito Santo em suas diversas manifestações. Está presente nos municípios de Santa Rosa do Tocantins, Silvanópolis, Paranã, Natividade, Monte do Carmo e Almas e circulam em vários municípios tocantinenses .
A comitiva seguiu em cavalgada do "pouso"( Residência da anfitriã Luciene Amaral ) até a praça da igreja matriz, onde foi realizada a missa da chegada abençoando os cavaleiros.
A comitiva seguiu em cavalgada do "pouso"( Residência da anfitriã Luciene Amaral ) até a praça da igreja matriz, onde foi realizada a missa da chegada abençoando os cavaleiros.
Em cada localidade, a celebração do Divino Espírito Santo assume características próprias, porém, mantém alguns elementos em comum como a pomba branca, a santa coroa, a coroação do imperador e a distribuição de esmolas e comida. A programação envolve várias atividades como missa, giro da folia, romaria com bandeiras, festa do capitão do mastro, festa do imperador e cavalgada.
Um dos pontos altos da celebração, o giro da folia representa as andanças de Jesus Cristo e seus 12 apóstolos durante 40 dias, levando a sua luz e a sua mensagem, convidando todos para a festa. Os foliões andam em grupo de 12 ou mais homens, conduzidos pelo alferes. Esse grupo percorre as casas dos lavradores, abençoando as famílias e unindo-as em torno da celebração da festa que se aproxima.
Origem
A devoção ao Divino Espírito Santo, como um movimento religioso católico, tem suas origens em Portugal, chegando ao Brasil no século XVI, por meio dos missionários jesuítas e pelos primeiros colonos portugueses. Sendo uma celebração religiosa cristã, teve influência da cultura portuguesa e, na colônia, desenvolveu-se de acordo com as características da cultura regional brasileira.
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